terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Enquanto ela crescia...


" Vejo que você está crescendo
bem quentinho aqui dentro
papai me abraça inteira
pra sentir você também
um beijo e a certeza que você está bem.
Eu arrumo todo o nosso lar
me arrumo só pra te esperar
te sinto noite e dia
dentro desse barrigão
o peso da alegria
perto do coração."

segunda-feira, 27 de outubro de 2008


segunda-feira, 14 de julho de 2008

SER MAR


Meu espírito inquieto pede para estar fora de mim,
para estar em mim.
Está fora de mim quando pinto, quando escrevo,
quando me expresso, quando falo.
Está dentro de mim quando penso, quando calo.
Sinto-me passageira de mim mesma,
nessa incessante viagem:
coração-mente, mente-coração.
Ora sou barco, ora sou porto.
Já fui rio, agora sou mar.
Ser rio é buscar um leito,
acomodar-se às suas próprias margens.
Não poder ultrapassá-las.
E sendo assim, mantém-se uma tranqüilidade aparente.
Porque até os rios têm seus momentos de enchente.
O mar, seu inverso. Enche-se para esvaziar-se de novo.
Arrebenta-se a cada onda na areia e se recolhe.
Não invade, banha os pés de quem vem apreciá-lo.
De perto, de longe, é sempre possível avistá-lo.
Não há como negar, somos todos avesso e reverso
da mesma verdade do que somos.
Buscamos ser, deixamos de ser.
E nesse movimento, fazemos da vida um mar de enchente e vazante, cheia e várzea.
Mar revolto, às vezes, tranqüilo e sereno; tranqüilo e sereno, às vezes, revolto.
Prefiro ser mar.
Mas, qual rio em seu curso não se fez mar?
Qual mar, antes de sê-lo, já não foi rio?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

O ÓBVIO NÃO DITO

Quase sempre nos acostumamos com o óbvio.
E por ser tudo tão claro..., deixamos de falar.
Ainda que possamos nos expressar de tantas maneiras, nossos ouvidos não perdem a esperança de algum dia poder ouvir palavras de amor...
E as palavras que se expressam no presente, no beijo, no abraço, no gesto, se sufocam no interior da alma, à espera de um grande dia, de um grande evento.
Palavras que nunca foram ditas, não têm destino, não têm partida, são eternas prisioneiras.
Os anos se passam, os eventos se passam, o grande dia não chega... e o amor que tem o ímpeto de voar, fica latente e talvez, jamais, seja dito, falado...
Aquele que ama, sofre; e aquele a quem o amor ama, também.
O que parece óbvio se torna comum, ordinário; e essas almas não se entrelaçam, sustentam-se como colunas escoradas umas nas outras, ignorando a fragilidade desse alicerce...
É preciso que se deixe o amor voar, antes que seja tarde, tão tarde que não possa ser ouvido...
Mesmo que tudo pareça ser tão óbvio, é sempre muito bom ouvir alguém dizer EU TE AMO...

segunda-feira, 24 de março de 2008


Enquanto pessoas juram ter recebido a visita do coelho nesta Páscoa, eu mesma resolvi ir visitá-lo. E não é que eu encontrei D. Coelha, Sr.Coelho e Coelhinhos?!


Incrível foi saber que a D. Coelha arranca os pêlos do próprio corpo para fazer a caminha dos seus filhotes. Existiria amor de mãe maior?!


Sr.Coelho tirando uma soneca...

Bebê Coelho sendo apresentado...

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

De olho no futuro...




Bem que ela podia ser a mascote da Copa de 2014... ;)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008


terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Muito prazer

Seu nome é Jasmim de Cera, por causa da semelhança da flor com o material fosco e delicado utilizado para a confecção de velas.
Nem Madame Tousseau reproduziria flores tão belas, se caso fosse necessário produzi-las artificialmente.
A verdade é que, não bastasse a perfeição, são flores de verdade. Que nascem como se fossem pequenos botões de cerâmica pintados em tom de rosa velho, que muito lembram as flores de cerâmica do vale do Jequitinhonha - MG e que ao desabrocharem, mais parecem pequenas estrelas centradas em pétalas de veludo.